Mini Imagine (Harry Styles) - Trouble (Part 8)

Problemas, problemas, problemas... A única coisa que Harry traz em minha vinda. Chega em casa cada vez mais bêbado, cada vez fumando mais e cada vez mais obsessivo... É só problema o que tenho, e mesmo o amando sei que devo deixa-lo.

Not really sure how to feel about it

Something in the way you move

Makes me feel like I can't live without you

It takes me all the way

I want you to stay

Boy Harry Styles.

Gênero: Drama e Romance.

Classificação: +16.

Nota: Contém palavras de baixo calão, insinuação de sexo, drogas, agressão.

Acordei e procurei por ela ao meu lado, me apavorei assim que percebi que ela não estava. Eu teria corrido pela casa a sua procura se não estivesse sentindo tanto cansaço e tão fraco.

Com o máximo de pressa que eu consigo eu a procuro, e sinto um alivio no peito assim que a vejo na cozinha a preparar algo.

- Bom dia... – ela diz assim que percebe minha presença, ela tira a colher da boca e sorrir para mim. – Espero que não tenha problema, eu acordei e arrumei a bagunça que estava essa casa e tomei um banho e vesti suas roupas.

Reparo nas roupas que está a usar e é uma simples camiseta preta minha que por ela ser mais baixa que eu ia até metade de sua coxa, o que me faz pensar no que ela usa por baixo. Como nos velhos tempos, exatamente como nos velhos tempos. Ela a usar roupas minhas e a preparar nossa refeição e sorrio com isso.

- Harry olha para cima.

- Ãh?... O que?

- Deixe de olhar para minhas pernas.

- Ah... Me desculpe.

- Tudo bem, mas quero que saiba que estou a usar sua boxer. - estou começando achar que ela me quer deixar louco. – Se sente melhor?

- Um pouco... Meio cansado. – digo me sentado e observando ela, um sorriso não saia de meu rosto, eu estava tão feliz que ela estava aqui comigo e não com o namorado dela. Ela estar aqui cuidado de mim não significa apenas que se preocupa comigo, significa que ela ainda sente algo por mim. – Er... Uma hora ou outra vamos ter que ter uma conversa definitiva né?

- Sim Harry, mas não vamos fazer isso agora. Eu vou apenas cuidar de você e quando estiver melhor nós podemos conversar. – ela diz enquanto volta a sua atenção para a refeição que está a aproveitar.

Suspiro fundo e me pergunto por quanto tempo vamos ficar adiando essa conversa. Eu queria por um ponto definitivo em o que temos, se temos algo, na verdade não temos nada, ela só está a cuidar de mim, merda! Mesmo que ela me largue eu... Mesmo porcaria nenhuma, eu não quero que ela me deixe uma segunda vez.

Suspiro e começo a observar como ela está, seus cabelos presos em um coque enquanto faz nossa comida, ela começa a cantar qualquer música e eu sorrio ainda mais, sentia tanta falta de ouvir sua voz baixa e suave. Mas perco minha sanidade assim que vejo seus quadril a se movimentar no ritmo da música que ela cantava, mas um pouco constrangida. 

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Now my mascara running

Red lipstick smudged

Oh he so horny, yeah he want to fuck

He popped all my buttons, and he ripped my blouse

He Monica Lewinsky-ed all on my gown

Porque que tenho de ficar excitado tão facilmente quando se trata dela? E que merda de música é essa? Eu realmente estou com vontade de rasgar sua camisa e meus pensamentos estão viajando no que eu poderia fazer com ela ali naquela cozinha.

Sinto rapidamente minha boxer começar a apertar e eu tento a todo o momento me controlar, mas sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que recorrer as mãos, o que tenho feito nos malditos últimos anos.

E eu perco a sanidade por completo assim que ela começa a cantar a parte em francês, ela é da França e eu sempre amei o seu sotaque, sempre soou tão sexy.

- Hm... Preciso de um minuto, vou tomar um banho. – digo por fim, ela apenas olha para mim e sorrir enquanto volta a cozinhar.

Eu saio com toda a pressa que consigo e entro no banheiro. Fecho a porta atrás de mim e a tranco enquanto minha respiração está um pouco acelerada.

Sou rápido em me despir e ir para debaixo da água tomar um banho, a espera que a água fria me faça relaxar e esquecer a imagem de enquanto canta aquela música a segundos atrás.

Eu não queria ter de usar as mãos, mas meus pensamentos não estar a me ajudar, principalmente quando começo a pensar em tudo o que já fizermos juntos, em todo o canto da casa... O banheiro, o local a qual me encontro agora, quantas vezes transamos ali?

Ela com seu corpo e cabelo molhados, a cabeça jogada para trás enquanto gemia meu nome e arranhava minhas costas, e eu estava a me afundar nela e lhe prender contra parede.

Mal percebi e já estava a gozar após ter me tocado. Sentia-me bem aliviado, mas nada se compara se fosse ela ali realmente comigo.

Decido tomar meu banho e sentia muito menos tenso que no momento na cozinha.

Não molho meu cabelo e por isso logo saio de meu banho, com a toalha enrolada em meu quadril. Na a encontro assim que saio do banheiro, então vou direto ao nosso/meu quarto e me troco vestindo uma calça de moletom e uma camiseta.

Quando vou a sua procura a encontro já com suas roupas e a comida servida a mesa.

- O almoço está pronto.

- Obrigado. – digo enquanto me sento e me sirvo. Fiquei serio, não tinha gostado de lhe ver já com suas roupas, gostava dê-las com as minhas, por mais que me colocasse em más lenções.

Ela se senta à minha frente e também se serve. Logo estamos os dois em um silencio constrangedor enquanto comemos.

- Então... Como se sente?

- Um... Melhor, acho eu. – digo, mas na verdade ainda tenho uma dor de cabeça.

- Sei que sente algo, então aqui esta um bilhete anotado com as horas que tem que tomar os medicamentos de acordo com as horas que os tomou ontem, se sentir dor de cabeça forte tem o nome de qual tens de tomar. – ela diz me passando um papel que me deixa confuso. Ele já vai embora? Eu não aguento isso, não uma segunda vez.

- Vai embora?

- Sim.

- O QUE? PORQUE? – digo apavorando, deixando minha comida de lado. Eu não quero que ela vá, ela não pode ir. Tinha dito que cuidaria de mim, e porque vai embora?

- Calma Hsarry, por algumas horas, eu não posso ficar aqui cuidando de você sem roupas. Eu tentarei voltar o mais rápido que puder, ainda tenho de... Er...

- Tem o que? – pergunto, um pouco mais aliviado, mas o intrigado com o que ela ficou com receio de dizer.

- Tenho que falar com Taylor. Conversar com ele porque passei a noite fora, e dizer porque ficarei aqui cuidando de você.

- Você não tem que dizer porra nenhuma a ele.

- Claro que o tenho, ele é meu namorado Harry e não posso simplesmente sumir, passando a noite fora sem lhe dar satisfações. Porque sei que ele nunca faria isso comigo. – ela diz e isso me corta, merda, porque eu já tinha de ter feito isso a ela? Parece soar que ele é perfeito e eu sou um merda. Talvez seja verdade. – Mas eu disse que iria cuidar de você e vou cumprir minha promessa.

Ela diz enquanto também deixa sua refeição de lado, ela mal tocou na mesma, já eu tinha quase comido tudo.

- Por favor, fica... Não vai até ele, fica por mim. – choramingo implorando para que fique, eu sinto que ela não vai voltar, eu sinto que o tal de Taylor a vai fazer mudar de ideia sobre cuidar de mim.

- Eu estou indo Harry, ai também tem meu número qualquer coisa me ligue. – ela suspira enquanto pega a sua bolsa e sai da nossa casa, da minha casa. Ah que se dane a casa.

[...]

Já tinha se passado 4h desde que ela se tinha ido embora. Eu sabia que ela não ia volta, eu sabia.

Já tinha tomado todo o medicamento que ela me mandou, a minha dor de cabeça estava um pouco mais forte e eu suava com a febre alta. Não sabia que merda tinha, mas a todo o momento só a fazia ligar desesperado, eu queria ela cuidando de mim.

Sentia-me péssimo, e além da febre e dores, eu estava dormindo. Eu realmente tinha pego uma grande virose.

Estava deitado em minha cama com a porta aberta, o que deu para ouvir quando a porta da sala foi aberta e em seguida fechado. Tento me levantar, mas me sentia péssimo.

 - Harry... Harry cadê você? – ouço sua voz suave e me alivio voltando a me deitar, ela voltou.

Não demora para ela entrar no quarto e ver o estado horrível a qual estou.

- Harry?! O que está sentindo?

- Porque.... Porque demorou? Porque... Porque não me atendeu?

- Merda Harry isso não importa. – ela diz se aproximando, e tocando meu rosto. – Céus está queimando em febre, te levarei ao médico.

- Não, só fica aqui comigo. Devias ter me atendido. – digo enquanto vejo seus olhos lacrimejar em preocupação, ela sempre foi dramática, e sempre se desesperava quando eu adoecia. A puxo para meus braços e ela se deita ao meu lado apoiando a cabeça em meu peito.

- Harry... Você precisa ir ao médico, não posso continuar a lhe medicar sem ir ao médico ele tem de dizer a coisa certa que devo fazer se vou cuidar de ti.

- Ok... Mas fica um pouco aqui, aqui comigo, eu preciso te sentir ao meu lado.

- AH Harry... – ela diz choramingando e eu lhe aperto contra mim, eu precisava de ter a certeza que ela estava ali, que ela realmente voltou. – Espere um pouco Harry...

- Não!

- É rápido. – ela sai de meus braços assim como do quarto, e eu fico mal com isso, mas me alivio ao ver ela novamente entrando no quarto agora com um pano.

Ela se sentou ao meu lado e ia enxugando o suar de febre que eu estava, e eu torcia e torcia, espirrava e espirrava.

- Você está mal, preciso te levar ao médico, por favor.

- ...

- Harry... – ela diz no mesmo tom que usei. – Por favor.

Suspiro e desisto, talvez eu precise realmente ir ao médico, mas eu odeio aquela merda.

Logo estamos em meu carro, eu deitado de mal jeito no banco de trás enquanto ela dirige com pressa e não demorou para chegarmos.

Demorou um pouco para eu ser atendido, que merda de lugar particular é esse? Se eu estou a pagar que ser atendido no mesmo momento que chego.

E o que tenho ao ser atendido? Uma pneumonia provavelmente provocada por uma merda de bactéria e agora terei que tomar alguns antibióticos com horas durante quarto dias e uma refeição bem regular. Para piorar a situação se minha febre aumentarem eu terei de ficar internado, não bastou as 3 horas que passei lá tomando soro.

 Quando chegamos em casa ela pede para que eu vá para cama ficar descansando, mas eu prefiro me deitar no sofá, assim posso levantar a cabeça todo o minuto e ver que ela realmente está ali, na cozinha a me preparar o jantar.

[...]

- Harry sente-se aqui esta seu jantar. – ela diz me estendendo uma bandeja com minha refeição. Sorrio em agradecimento.

- Não vai comer também já comi na cozinha. E se quiser mais pode me avisar, eu vou me banhar um pouco, tem problema?

- Não, pode ir.

- Obrigado, me sinto exausta.

- Não precisa de agradecer, essa casa também é sua. – digo, já que a casa ainda esta em nossos nomes.

- Ok... –ela diz enquanto se levantou.

Fiquei a sala sozinho enquanto comia e assistia a uma comedia romântica, a qual era bem engraçada..

Quando volta a sala ela se senta no outro sofá e me pergunta o que estou assistindo.

- Amor a distância. – digo ao me lembrar do nome do filme, já tinha terminado de comer e tomava o ultimo gole de meu suco.

- Hm...- No momento que ela diz isso começa uma sena embaraçadora, o casal estava fazendo sexo por telefone. – Acho melhor mudar. – ela diz enquanto se mexe inquieta.

- Não, é divertido. – digo prestando atenção no filme, eu estava a rir, na verdade disfarçando, mas apenas observava ela olhando para mim disfarçadamente.

Estava me sentindo um pouco melhor, as vezes com alguns enjoos, mas nada a mais por enquanto.

Observo quando mexe em seus cabelos, demonstrando que estava constrangida com a situação com o filme. Mas algo me chama atenção em seu ato, uma mancha em seu pescoço uma roncha para ser mais exato a qual conheço muito bem. Ela demorou a voltar, porque transou com ele, merda!

Bato com força na bandeja que ainda estava em meu colo e acabo por quebrar o prato e o copo assim que os mesmos caem no chão. Ela se assusta com tal ato, e eu me levanto ignorando o cansaço que sentir e me trancando no quarto e me jogo na cama.

Próxima Parte.