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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Unfaithful - capitulo quartoze


- O que aconteceu aqui? – ouvimos a voz de Daniel e instantaneamente nos viramos o encontrando surpreso. – Contrataram uma empregada? Está tudo tão limpo.
Eu sorrio em satisfação enquanto minha pequena sobrinha que está em meu colo começa a rir de seu pai.
- Foi tudo eu que fiz. Mandaram eu cuidar da casa, então o fiz, me mantive ocupada a tarde toda e foi bom sabe? Não sabia que cuidar de uma casa poderia ser tão divertido, e me manteve distraída.
- Está falando sério? – um sorriso brincalhão surge em seus lábios, Daniel é a pessoa mais adorável que alguém poderia acontecer, é meu amigo desde infância assim como Harry, e eu fiquei tão feliz quando ele conheceu minha irmã e ficou tão apaixonado, sempre torci pelo relacionamento deles e hoje são felizes juntos com uma bela família.
- Sim, não foi tão difícil. E o jantar já está pronto.
- Você que fez? – ele me olhava desconfiado. – Não vou me arriscar a comer.
- Não idiota. – reviro meus olhos o fazendo rir. – Saímos para comprar, comida italiana.
- Que maravilha. – só então ele tira seu terno, ele é advogado, um dos melhores que conheço, olhe lá se não o melhor. – Eu estou com tanta fome.
Antes que ele poça ir em direção a cozinha seu celular toca e ele para o atendendo, pelo modo que fala ao celular e sorrir logo sei que é minha irmã, mas fico intrigada pela forma que seu sorriso sai do rosto e toma feições preocupadas. Algo tinha acontecido.
- Mas... Está tudo bem agora? – são suas palavras pelo celular, seu corpo que se pois tenso se aliviou e ele suspirou, mas pela forma que ele me olha sei que o problema que está acontecendo envolve a mim. – Ok... Eu entendi... Eu vou falar com ela.
- O que foi? – já estava à espera de algo ruim e suspirei quando o vi se sentar próximo de mim e segurar em minhas mãos. A coisa realmente foi ruim.

- Você precisa se preparar.
- Apenas me diga.
- Tem a ver com Harry, e...
- Eu não quero saber sobre ele. Meu dia, está ótimo e não quero que estrague.
- Hannah, é algo serio. Está um tumulto no hospital e só agora Hazel soube. – meu coração instantaneamente dispara ao ouvir o nome hospital, o que Harry teria a ver com isso? – Harry está lá, ele sofreu um acidente de carro.
- O que?

Emma P.O.V.

Nunca estivera em um hotel tão luxuoso, não, Louis não me trousse para um motel, ele está em um hotel que está me intimidando. Olho para minha roupa e vejo o quanto estou horrível, deve ser por isso que todos que passam olham para mim. Eu obviamente nunca teria dinheiro para me hospedar aqui.
Vou ate a recepção e tenho uma bela morena, ela tem um sorriso amigável em seus lábios, mas não disfarça seu olhar de desdém em minha direção, como se estivesse a se perguntar o que uma mulher como eu faz em um hotel desse.
- Louis, Louis Tomlinson está a minha espera.
- Um homem. – ela procura por seu computador o quarto em que Louis está, e assim que o encontra liga para lá para confirma minha chegada. Ela olha para mim com desgosto enquanto espera ser atendida, deve estar a pensar que sou uma vadia, e bem... Eu sou.
Ela fala com ele por pouco tempo, até da toda sua atenção a mim com um sorriso forçado.
- Quarto 320 no último andar.
- Obrigada. – viro-me de costas para ela, mas a mesma me chama. – O que?
- Seu cartão, ele mandou te entregar para entrar.
- Ah... – ela me estende um cartão. – Obrigada.
Finalmente começo a caminha em direção ao elevador, o som de meu salto incomodava um pouco não só a mim, o que me fazia se encolher e me apressar. Chegando ao elevador eu entro rápido e coloco no último andar, por sorte, estou sozinha sem olhares sobre mim.
Fico encostada no elevado enquanto observo subir os andares, 4, 5, 6, 7... Finalmente 8, as portas se abrem e o corredor está vazio. E eu não deixo de observar todos os detalhes enquanto procuro pelo seu quarto. Quando encontro a porta 320 minha primeira intenção é bater, mas ele mandou me entregar o cartão, eu devia entrar logo. Então, logo o passo e a porta é liberada me permitindo lhe abrir.
Estou encantada com o quarto, ele é todo claro em cores pasteis, a um enorme lustre no centro, onde há uma pequena sala com lareira uma TV. A sacada fica mais à frente e as cortinas estão aberta me permitindo ver a cidade iluminada a noite.
Chamo por Louis enquanto caminho pelo quarto, mas ele não me responde. Vou até a pequena cozinha que há, mas de extremo bom gosto como todo o prédio, até que finalmente ouço um barulho e o sigo, chego até o quarto há uma enorme cama que fica a uma enorme janela que vai do teto ao chão, nos permitindo uma ótima visão da cidade, Louis está sentado na cama quando entro, ele está apenas com um moletom surrado, em suas mãos uma taça onde ele toma seu vinho com um sorriso amigável. Ele parecia mais pelo aquela noite, talvez seja a felicidade que é explicita em suas feições.
- Margot... Que bom que chegou. Aproxime-se. – antes de dar um passo eu levo minhas mãos até o laço do sobretudo que estou usando. – Não, não faça isso.
- O que? Porque? – estou confusa, ele não contratou meus serviços?
- Você agindo assim me faz se sentir como se estivesse lhe usando e fosse apenas um objeto.
- Mas é exatamente isso.
- Mas não deve ser. Venha aqui. – aproximo-me dele e ele segura em minha mão enquanto me sento ao seu lado. – Te abusei tanto com lamentações aquela noite, queria realmente te pedir perdão.
- Não tem problema, eu lhe entendo, estava sendo um dia difícil para ti.
- Eu gostaria de saber um pouco sobre você.
- Sobre mim?
Meu rosto está ruborizado enquanto ele acaricia minha bochecha e olha em meus olhos, tentava compreender o que ele quer com isso, mas eu realmente não o entendo.
- Não a nada para saber sobre mim.
- Claro que tem, eu realmente gostei de você e procurei saber sobre você. Descobrir que faz faculdade de literatura inglesa, então porque vende seu corpo?
 Eu suspiro e um nó se forma em minha garganta, eu não gosto de falar sobre isso. Eu não vendo meu corpo por querer. Sempre tive uma vida difícil onde tive de lutar para ter tudo o que tenho hoje, mesmo que seja pouco. Se eu tivesse tido outra oportunidade, mas não tive, e por isso estou a fazer isso, ninguém sabe o quão difícil é para mim, ninguém sabe o quanto é difícil suportar isso.
Eu não sou uma vadia, não nasci para isso. Lá no clube eu sou uma estripe que as vezes para ganhar dinheiros extras durmo com uns clientes, mas nunca é um cliente qualquer e eu tenho de escolher. Como o dia que vi Louis, eu meu dever descer e dançar para os homens, mas não é minha obrigação ter de ir para cama com eles, mas naquele dia foi diferente, eu não fui pela grana extra que iria ganhar, eu realmente estava desejando aquilo e agindo como vadia, mas fora a primeira vez. Eu posso contar nas mãos as noites em que fui para cama com algum cliente, e sempre foi por estar precisando de um pouco mais de grana.
Peço a Deus sempre que isso passe logo, sinto-me suja sempre que durmo com algum deles. Apesar de que com Louis, em nenhum momento sentir, a não ser desejo, apesar de nada ter acontecido. O que me alivia é saber que isso está preste a acabar, assim que minha faculdade chegar ao fim e eu não ter mais dividas e mais dividas.
Eu mal noto e já estou a chorar como uma criança que teve seu doce roubado, sou envolvida pelos braços de Louis que me aconchega e aninha, mas apenas piora a minha situação, ele a ser carinhoso apenas acaba comigo.
- Você não precisa fazer isso, eu posso te ajudar.
- E... Porque... Porque me ajudaria?
- Eu gosto de você, você me parece ser uma boa pessoa.
- Eu... Eu só faço isso porque... Eu não tive outra... Escolha.
- Claro, claro que teve Margot. Todos nós temos mais de uma escolha, tudo bem que escolheu essa, mas não significa que deve sempre fazer isso. Soube que é inteligente e que tem ótimas notas na universidade, eu posso te conseguir um emprego.
- Porque?
- Eu quero te ajudar, sinto essa necessidade no momento. – ele volta a acariciar meu rosto. – Não me negue esse pedido.
- Você não sabe nada sobre mim...
- Não me importa, sinto que devo fazer algo por você. Não foi à toa que fui parar naquele clube, ouve um proposito maior além de beber e me distrair por conta da traição de minha esposa, e acredito que seja você.
- Você é louco.
- É a primeira que me diz isso.  – sorrio para ele que corresponde. – E está certa, sou realmente louco.
- Mas isso não me incomoda.
- Muito menos a mim. – ele rir e seus olhos azuis estão a brilhar, Louis era um homem tão bom que cheguei a pensar que tudo isso fosse minha ilusão. Eu finalmente estava tento uma oportunidade de sair dessa vida.
Eu olho para seus lábios tenho vontade de lhe beijar, ele nota isso, mas em momento algum recua me faz pensar 
que ele também queira.
- Eu... Eu posso te agradecer?
- Hm... Como? – ele arqueia uma sobrancelha com charme por já saber o que quero, e logo eu junto nossos lábios.

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