- O que
aconteceu aqui? – ouvimos a voz de Daniel e instantaneamente nos viramos o
encontrando surpreso. – Contrataram uma empregada? Está tudo tão limpo.
Eu sorrio em satisfação
enquanto minha pequena sobrinha que está em meu colo começa a rir de seu pai.
- Foi tudo eu
que fiz. Mandaram eu cuidar da casa, então o fiz, me mantive ocupada a tarde
toda e foi bom sabe? Não sabia que cuidar de uma casa poderia ser tão
divertido, e me manteve distraída.
- Está falando
sério? – um sorriso brincalhão surge em seus lábios, Daniel é a pessoa mais adorável
que alguém poderia acontecer, é meu amigo desde infância assim como Harry, e eu
fiquei tão feliz quando ele conheceu minha irmã e ficou tão apaixonado, sempre
torci pelo relacionamento deles e hoje são felizes juntos com uma bela família.
- Sim, não foi
tão difícil. E o jantar já está pronto.
- Você que
fez? – ele me olhava desconfiado. – Não vou me arriscar a comer.
- Não idiota. –
reviro meus olhos o fazendo rir. – Saímos para comprar, comida italiana.
- Que
maravilha. – só então ele tira seu terno, ele é advogado, um dos melhores que
conheço, olhe lá se não o melhor. – Eu estou com tanta fome.
Antes que ele
poça ir em direção a cozinha seu celular toca e ele para o atendendo, pelo modo
que fala ao celular e sorrir logo sei que é minha irmã, mas fico intrigada pela
forma que seu sorriso sai do rosto e toma feições preocupadas. Algo tinha
acontecido.
- Mas... Está
tudo bem agora? – são suas palavras pelo celular, seu corpo que se pois tenso
se aliviou e ele suspirou, mas pela forma que ele me olha sei que o problema
que está acontecendo envolve a mim. – Ok... Eu entendi... Eu vou falar com ela.
- O que foi? –
já estava à espera de algo ruim e suspirei quando o vi se sentar próximo de mim
e segurar em minhas mãos. A coisa realmente foi ruim.
- Você precisa
se preparar.
- Apenas me
diga.
- Tem a ver
com Harry, e...
- Eu não quero
saber sobre ele. Meu dia, está ótimo e não quero que estrague.
- Hannah, é
algo serio. Está um tumulto no hospital e só agora Hazel soube. – meu coração instantaneamente
dispara ao ouvir o nome hospital, o que Harry teria a ver com isso? – Harry está
lá, ele sofreu um acidente de carro.
- O que?
Emma P.O.V.
Nunca estivera
em um hotel tão luxuoso, não, Louis não me trousse para um motel, ele está em
um hotel que está me intimidando. Olho para minha roupa e vejo o quanto estou horrível,
deve ser por isso que todos que passam olham para mim. Eu obviamente nunca
teria dinheiro para me hospedar aqui.
Vou ate a
recepção e tenho uma bela morena, ela tem um sorriso amigável em seus lábios,
mas não disfarça seu olhar de desdém em minha direção, como se estivesse a se
perguntar o que uma mulher como eu faz em um hotel desse.
- Louis, Louis
Tomlinson está a minha espera.
- Um homem. –
ela procura por seu computador o quarto em que Louis está, e assim que o
encontra liga para lá para confirma minha chegada. Ela olha para mim com desgosto
enquanto espera ser atendida, deve estar a pensar que sou uma vadia, e bem...
Eu sou.
Ela fala com
ele por pouco tempo, até da toda sua atenção a mim com um sorriso forçado.
- Quarto 320
no último andar.
- Obrigada. –
viro-me de costas para ela, mas a mesma me chama. – O que?
- Seu cartão,
ele mandou te entregar para entrar.
- Ah... – ela me
estende um cartão. – Obrigada.
Finalmente começo
a caminha em direção ao elevador, o som de meu salto incomodava um pouco não só
a mim, o que me fazia se encolher e me apressar. Chegando ao elevador eu entro
rápido e coloco no último andar, por sorte, estou sozinha sem olhares sobre
mim.
Fico encostada
no elevado enquanto observo subir os andares, 4, 5, 6, 7... Finalmente 8, as
portas se abrem e o corredor está vazio. E eu não deixo de observar todos os
detalhes enquanto procuro pelo seu quarto. Quando encontro a porta 320 minha
primeira intenção é bater, mas ele mandou me entregar o cartão, eu devia entrar
logo. Então, logo o passo e a porta é liberada me permitindo lhe abrir.
Estou encantada
com o quarto, ele é todo claro em cores pasteis, a um enorme lustre no centro,
onde há uma pequena sala com lareira uma TV. A sacada fica mais à frente e as
cortinas estão aberta me permitindo ver a cidade iluminada a noite.
Chamo por
Louis enquanto caminho pelo quarto, mas ele não me responde. Vou até a pequena
cozinha que há, mas de extremo bom gosto como todo o prédio, até que finalmente
ouço um barulho e o sigo, chego até o quarto há uma enorme cama que fica a uma
enorme janela que vai do teto ao chão, nos permitindo uma ótima visão da
cidade, Louis está sentado na cama quando entro, ele está apenas com um moletom
surrado, em suas mãos uma taça onde ele toma seu vinho com um sorriso amigável.
Ele parecia mais pelo aquela noite, talvez seja a felicidade que é explicita em
suas feições.
- Margot... Que
bom que chegou. Aproxime-se. – antes de dar um passo eu levo minhas mãos até o
laço do sobretudo que estou usando. – Não, não faça isso.
- O que?
Porque? – estou confusa, ele não contratou meus serviços?
- Você agindo
assim me faz se sentir como se estivesse lhe usando e fosse apenas um objeto.
- Mas é
exatamente isso.
- Mas não deve
ser. Venha aqui. – aproximo-me dele e ele segura em minha mão enquanto me sento
ao seu lado. – Te abusei tanto com lamentações aquela noite, queria realmente
te pedir perdão.
- Não tem
problema, eu lhe entendo, estava sendo um dia difícil para ti.
- Eu gostaria
de saber um pouco sobre você.
- Sobre mim?
Meu rosto está
ruborizado enquanto ele acaricia minha bochecha e olha em meus olhos, tentava
compreender o que ele quer com isso, mas eu realmente não o entendo.
- Não a nada
para saber sobre mim.
- Claro que
tem, eu realmente gostei de você e procurei saber sobre você. Descobrir que faz
faculdade de literatura inglesa, então porque vende seu corpo?
Eu suspiro e um nó se forma em minha garganta,
eu não gosto de falar sobre isso. Eu não vendo meu corpo por querer. Sempre tive
uma vida difícil onde tive de lutar para ter tudo o que tenho hoje, mesmo que
seja pouco. Se eu tivesse tido outra oportunidade, mas não tive, e por isso
estou a fazer isso, ninguém sabe o quão difícil é para mim, ninguém sabe o
quanto é difícil suportar isso.
Eu não sou uma
vadia, não nasci para isso. Lá no clube eu sou uma estripe que as vezes para
ganhar dinheiros extras durmo com uns clientes, mas nunca é um cliente qualquer
e eu tenho de escolher. Como o dia que vi Louis, eu meu dever descer e dançar
para os homens, mas não é minha obrigação ter de ir para cama com eles, mas
naquele dia foi diferente, eu não fui pela grana extra que iria ganhar, eu
realmente estava desejando aquilo e agindo como vadia, mas fora a primeira vez.
Eu posso contar nas mãos as noites em que fui para cama com algum cliente, e
sempre foi por estar precisando de um pouco mais de grana.
Peço a Deus
sempre que isso passe logo, sinto-me suja sempre que durmo com algum deles. Apesar
de que com Louis, em nenhum momento sentir, a não ser desejo, apesar de nada
ter acontecido. O que me alivia é saber que isso está preste a acabar, assim
que minha faculdade chegar ao fim e eu não ter mais dividas e mais dividas.
Eu mal noto e
já estou a chorar como uma criança que teve seu doce roubado, sou envolvida
pelos braços de Louis que me aconchega e aninha, mas apenas piora a minha
situação, ele a ser carinhoso apenas acaba comigo.
- Você não
precisa fazer isso, eu posso te ajudar.
- E...
Porque... Porque me ajudaria?
- Eu gosto de
você, você me parece ser uma boa pessoa.
- Eu... Eu só
faço isso porque... Eu não tive outra... Escolha.
- Claro, claro
que teve Margot. Todos nós temos mais de uma escolha, tudo bem que escolheu essa,
mas não significa que deve sempre fazer isso. Soube que é inteligente e que tem
ótimas notas na universidade, eu posso te conseguir um emprego.
- Porque?
- Eu quero te
ajudar, sinto essa necessidade no momento. – ele volta a acariciar meu rosto. –
Não me negue esse pedido.
- Você não
sabe nada sobre mim...
- Não me
importa, sinto que devo fazer algo por você. Não foi à toa que fui parar
naquele clube, ouve um proposito maior além de beber e me distrair por conta da
traição de minha esposa, e acredito que seja você.
- Você é
louco.
- É a primeira
que me diz isso. – sorrio para ele que
corresponde. – E está certa, sou realmente louco.
- Mas isso não
me incomoda.
- Muito menos
a mim. – ele rir e seus olhos azuis estão a brilhar, Louis era um homem tão bom
que cheguei a pensar que tudo isso fosse minha ilusão. Eu finalmente estava
tento uma oportunidade de sair dessa vida.
Eu olho para
seus lábios tenho vontade de lhe beijar, ele nota isso, mas em momento algum
recua me faz pensar
que ele também queira.
- Eu... Eu
posso te agradecer?
- Hm... Como? –
ele arqueia uma sobrancelha com charme por já saber o que quero, e logo eu
junto nossos lábios.
EITAAAAA GIOVANAAAAAAAA CONTINUA
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