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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

the ballerina - capitulo vinte e dois

Acordo me sentindo exausto, dormir de mal jeito e todo meu corpo dói. Levanto-me com preguiça e vou ao banheiro, onde faço minhas necessidades e mina higiene, incluindo uma ducha rápida.
Minha madrugada com Zayn não saia de minha mente, eles não deviam terminar justo agora que dou uma chance a Niall, e claro que eu não vou dar uma chance a Zayn agora que está solteiro.
Sinto-me atordoada com isso, preciso falar com alguém e não pode ser minha melhor amigo, isso me faz ficar mal, porque de certa forma estou lhe traindo.
Quando saio de minha ducha visto uma roupa confortável para ficar em casa e saio para tomar meu café da manhã.
Quando chego a sala de janta encontro meus pais com o de a conversar.
- Bom dia. – digo e dou um beijo em meus pais.
- Bom dia? Já está na hora do almoço. – só então reparo no que estar servindo na mesa e realmente é o almoço e não café da manhã, quanto tempo dormir? Odeio acordar tarde, mas me sinto tão quebrada, na noite passada eu não bebi tanto para ficar assim. Essa história de beber ainda é estranho para mim.

 - Cadê a ? – sento-me na mesa reparando que ela é a única que não está aqui.
- Ela não quer sair da cama, já não sei mais o que fazer.
- Vou falar com ela.
- Depois, primeiro almoce. – diz sua mãe e a minha confirma.
Suspiro e me sirvo com pensamentos longe sempre prestar atenção na conversa de todos a mesa, até porque eu sei o motivo de estar assim e isso que me incomoda.
O que devo lhe dizer? Que vai ficar tudo bem e que em breve eles se reconciliam? Mas no fundo eu não quero que isso aconteça? Eu estou em más lençóis e eles precisam de ser lavados urgentes.
- Vamos sair hoje querida? – ouço a voz de minha mãe se referindo a mim, logo olho para ela e sorrio.
- Claro, podemos passear pela cidade.
- Que tal fazer compras? Tem algo que queira ganhar? Seu aniversário está para chegar.
Céus ainda tem isso, fazer 18 anos parece estranho, não sei se quero. 17 anos tem me feito muito bem.
- Não há nada que eu queria, estou bem assim.
- Nada? Adolescente sempre querem algo. – diz meu pai e eu rio assim como todos na mesa.
- Passar essa data com vocês para mim basta. – digo e dou uma garfada em minha refeição, estava realmente muito bom. – Vocês já fizeram demais por mim e sou grata por isso.
- Adoraria que fosse assim, mas aquela apenas aparece a epdir e pedir e pedir.
[...]
Logos eles engararam em uma conversa animada e eu apenas estava a sorrir e comentava uma vez a outra.
Dou dois toque na porta e tento abrir, obviamente está fechada então a chamo. simplesmente não me responde nada, o que me faz insistir mais e mais até finalmente ouvir a porta ser aberta e eu me deparar com alguém que achei que nunca veria na vida.
estava com seus olhos vermelhos, cabelos desgrenhados e não parava de soluçar, ela chorava de uma forma desesperada e acabada, a amiga que sempre juguei ser forte, não era tanto como pensava. Sempre chega um momento da vida que a pessoa se desaba e esse parecia ser o dela e se tudo isso for por Zayn, acabo de saber que ele é bem mais importante para ela do que cheguei a cogitar.
Mas eu não digo nada a ela, apenas fecho a porta e lhe abraço forte o que lhe faz se desmorona mais, eu não sabia o que fazer e dizer, nunca na vida amei alguém para saber o que se passa com ela. Mas a ver assim acaba comigo, a vontade de querer lhe reergue, mas me sentindo imponente, como o faria? Eu não tinha esse poder, eu não era Zayn.
sempre fora forte e por isso sempre pensei que nunca passaria por um momento desse, sempre achei que se essa cena acontecesse, seria eu em seu lugar, eu a frágil que se machuca com qualquer coisa, que não é preparada para o mundo do amor e da dor, mas que sempre teria aquele ombro para lhe reergue e consolar. Mas aqui eu que sou o ombro, eu quero devo lhe consolar. E percebo que eu não nasci para nenhum dos nós, a sofrida e a heroína.
E eu a acabo de perceber que a garota egocêntrica no fundo é mais sentimental que eu, e que todo o egoísmo é uma armadura para se proteger de ser machucada. no fundo é mais frágil que um corpo de vidro ou melhor um grafite. Diamante e Grafite são feitos do mesmo material, um é quase impossível se quebrar ou arranhar, e o outro qualquer coisa o parte. A diferença estar na estrutura, e ela se demonstrar ser um diamante, mas no fundo é apenas um grafite, ou um diamante que foi quebrado de forma bruta.
- , vai ficar tudo bem.
- Não, não vai. – ela diz se afastando de mim e se jogando na cama agarrada com uma pelúcia que sei que fora presente de Zayn. – Ele era a única pessoa que me entende, porque somos iguais e nos amávamos, e por um bobeira ele briga comigo e me diz coisas que machucam... Sem pensar um segundo na dor que me pode causar ou... Se vais e arrepender.
- É como você acaba de dizer, vocês se amam. – digo indecisa, porque eu sei que Zayn não a ama, ou ama, eu fico tão confusa quando se trata dele. – Foi apenas uma briga boba que vai passar.
- sei que quer ser apenas adorável como sempre, mas não percebe? Olhe para mim, somos amigas a anos e em algum momento me viste assim? – eu nego com a cabeça. – Exato, e sabe o porquê? Porque eu sou a garota chata que suporta tudo calada e que não se importa com nada, sabe porquê? A opinião alheia para mim sempre foi insignificante, apenas ele me importa, apenas o que ele pensa sobre mim me importava, porque eu pensei que ele me entendia, que ele me amava, mas ele apenas me aceitava e na primeira oportunidade me atira pedras como se fosse a pessoa mais perfeita desse mundo. E oh, foda-se, Zayn está longe de ser perfeito e já tive que aguentar muita coisa dele e não reclamei em momento algum por o amar, não o juguei em momento algum por o amar, mas ele o fez comigo, como se eu fosse obrigada a ser perfeita para ele, como se eu pudesse cometer erro qualquer um, menos relacionado a ele. Entende onde eu quero chegar? Ele agiu como se eu tivesse quer ser perfeita para ele e não para o os outros. E eu não sou perfeita mesmo e não vou me tornar por ele.
- O que ele te disse?
- Não sei se foi pela sua intolerância por ser um ciumento compulsivo e obsessivo, mas o auge dela foi me chamar de vadia. E ele sabe muito bem que o único garoto que amei e a qual me deitei foi ele, e caralho, ele não entende que eu não estava com ciúmes de Matt... A presença de Tessa que me incomodava. – estou surpresa com suas palavras, mas no final ela mesmo está insegura com o que diz, como se ainda tivesse dúvida, e eu estou completamente curiosa a querer saber tudo o que Zayn lhe disse.
Por um momento sinto à vontade de lhe contar que ele não merecia aquelas lagrimas por ser um cretino e me desejar, mas não sei como lhe dizer e nesse momento só pioraria sua situação, ela iria acabar descobrindo o real namorado que tinha.
- Eu realmente não sei o que fazer para te ajudar.
- Não tem o que possa fazer, eu apenas quero e não quero ele. Quando tenho momentos como esse de desilusão é ele que fica do meu lado e me consola.
- Não posso concertar seu coração ferido, mas posso te trazer comida, não pode ficar sem se alimentar.
- Posso e vou, não sinto fome.
- Claro que sente.
- Não, só quero ficar como qualquer garota da minha idade quando estar desiludida, chorando ouvindo músicas deprimentes e devorando uma barra de chocolate e pote de sorvete. E você deve sair com seus pais, eles estão aqui e você deve aproveitar todo o tempo possível com eles. Não quero que fique aqui me vendo desse jeito, e eu prometo... Eu vou ficar bem, vou parar de chorar, nunca sofri por garoto algum e não vai ser dessa vez. – ela diz enquanto se senta e tenta conter as lagrimas.
- Ok, eu realmente vou sair com meus pais, mas qualquer coisa me ligue, e mandarei sua mãe trazer algo para comer.
- Não...
- Sim, você não vai ficar sem comer. – digo me levantando e lhe dando um beijo na testa. – Fique bem.

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