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domingo, 14 de dezembro de 2014

The Ballerina - Capítulo vinte e sete

- Não queria ter que me despedir. – eu digo abraçando meus pais quando eles tem que ir embora.
- Nos vemos em breve querida, vai passar o natal conosco?
- Sim. – sorrio para eles e não resisto os puxando para mais um abraço. – Foi maravilhoso ter vocês aqui, eu os amo tanto, tanto, tanto. Queria que pudessem ficar aqui, viver aqui.
- Quem sabe um dia.
- Tchau querida. – minha mãe diz e eu abraço Niall com olhos lacrimejados, não queria que eles fossem, os queria aqui comigo.
- Vai ficar tudo bem anjo, eles só estão voltando para casa.
- Eu sei, só não queria que eles fossem. – estava com a cabeça apoiada sobre seu peito enquanto chorava, levantei o rosto e vejo a imensidão azul que são seus olhos, e ele sorrir me reconfortando.
- Natal não está tão longe. – bem, na verdade não, mas nesse momento parece que sim.

- Temos que ir , temos muitas coisas ainda para organizar. Vamos para Paris ainda. – diz e eu me afasto de Niall enquanto confirmo brevemente e enxugo minhas lágrimas.
Estávamos voltando para casa dos Gomes, dirigia o carro e eu estava atrás abraçada a Niall.
Estava triste, não queria me despedir de meus pais, queria que eles pudessem viver aqui em Londres comigo, eles me fazem tanta falta. Os pais de são adoráveis, os tenho como uma segunda família, mas nunca será a mesma coisa que ter meus pais por perto.
- Estamos indo ensaiar, ok?
- Tudo bem.
Apesar da ida de meus pais, mal posso esperar para me apresentar em Paris.  Tudo o que vem acontecendo em minha vida é um sonho realizado, eu me sinto tão realizada. Isso é incrível. Há momentos que não acredito que tudo isso é verdade, que estou aqui fazendo parte de uma das academias mais importantes do ballet, que fiz recentemente uma grande apresentação e farei outra em Paris. Que sou maior de idade, tenho um namorado amável, essa parte nunca cogitei a possibilidade, mas tenho amado cada momento que passo ao seu lado.
Em pouco tempo chegamos. Pego minha bolsa que estava minha roupa para o ensaio e saio do carro após selar Niall brevemente, fazendo um sorriso maravilhoso surgir em seus lábios.
- Estarei aqui a sua espera.
- Sei que sim. – ele sempre fica.
e eu saímos e vamos ao banheiro feminino onde ambas nos trocamos para o ensaio, falta 20min para começar, agradeço ter chego cedo, Jade odeia atrasos.
- Hey. – me chama e olho em sua direção. – Sei o quanto seus pais fazem falta, mas vai ficar tudo bem, você tem a mim e meus pais. Somos como uma família, você é uma irmã para mim.
Posso sentir o quão verdadeira suas palavras soam e isso me faz sorrir e ir até ela lhe dando um abraço apertado.
- Amo-te, sabe disso, não sabe? – minhas palavras soam um tanto desesperada pela culpa que ainda tenho em meu peito.
- Sei, também odeio você. – lhe dou um empurrão no ombro, mesmo sabendo que essa é sua forma de dizer que também me ama. – Mas agora vamos , temos muito para ensaiar.
Pegamos nossas coisas e fomos para a sala que ocorreria o ensaio, já estava aberta e deixamos nossas coisas no canto e nos aproximamos de e Matt que já estavam lá, e sou recebida com um abraço caloroso de Matt assim que estou ao seu alcance.
- Seus pais foram hoje?
- Sim. – sorrio para ele e ele me dá um beijo na bochecha.
- Adorei conhece-los, espero o ver em breve.
- Sim, sim...- o sorriso que ele me dá é acolhedor enquanto ele me abraça de lado e no mesmo instante Jade chega.
Ela sorrir para todos e nos deseja uma boa tarde enquanto deixa sua bolsa sobre uma bancada e nos deseja um ‘boa tarde’.
- Eu espero que esteja tudo certo para a viagem, eu estou tão ansiosa para isso. – ela diz sorridente e isso contagia todos nós, todos estavam animados para isso. Principalmente eu, além de ser a principal nessa performance, é minha primeira viagem com eles. – Então podem imaginar, o ensaio hoje será ainda mais puxado.
- Jade, já tem planos para uma nova performance?
- Tenho ideias em mente, mas nada ainda concreto. – ela responde há Faith. – Mas tudo estará decidido em breve. Mas vamos aos ensaios, posicionamento que vou colocar a música.
[...]
Sem dúvida alguma, aquele ensaio foi o mais longo de todos os que tivemos. Mas foi algo necessário, mas ao fim estava me sentindo fadiga e morta de fome.
- Esteve aqui esse tempo todo? – questiono a Niall ao o ver ainda nos aguardando.
- Claro anjo, dei uma volta e fui comer, depois fiquei aqui os aguardando. – ele me puxa para um beijo e faço careta. – O que foi?
- Estou suada, é nojento.
- Quem disse que me incomodo?
-Isso é amor mesmo. – diz fazendo uma careta, mas depois acaba por rir. – Estamos precisando de um banho. Vou voltar com vocês que vim sem carro hoje.
- Tudo bem, entra ai que já vamos. – diz abrindo o carro e jogando suas coisas lá.
Em seguida entramos assim como ela e logo estamos na pista de volta para casa, eu e ela junto a Niall e .
cantava uma música animada, mas ela tinha uma bela voz e não nos incomodava. Porém ela foi a primeira a ser deixada em casa, e saiu saltitando do carro nos fazendo rir pelo seu entusiasmo. E logo chegamos a casa da , a primeira coisa que fiz foi ir correndo tomar um banho e depois juntos a devorar a geladeira de sua casa, enquanto Niall ria e fazia o mesmo. Ele passou o resto da tarde lá comigo, apenas fazendo bobeira comigo.
Juntos fizermos algumas atividades do colégio que queria deixar adiantadas pela viagem, depois ficamos deitados em minha cama, estava deitada com a cabeça apoiada em seu peito e ele brincava com minhas mãos como se fosse a coisa mais interessante desse mundo, ao mesmo tempo que sua outra mão me fazia um cafuné. Era aconchegante está ali com ele, me distraía mesmo que não estivéssemos fazendo nada. E assim acabei por adormecer em seus braços.
Fui despertada minutos depois ouvindo meu telefone tocar, levanto-me com cuidado ao ver que Niall adormece ao meu lado e atendo assim que o alcanço ao ver que são meus pais. Conversamos por longos minutos, talvez horas, não sei ao certo. Mas eu não queria desligar, já estava feliz com o fato de terem chego bem em casa. E apesar de não termos muito assunto para conversar, por há pouco eles estavam aqui comigo pessoalmente, eu faço de tudo para permanecer na chamada, conversando sobre a viagem e o ensaio, eles riam do tanto que eu já sinto falta, mas sei que eles sentem o mesmo. Lembro-me de algumas horas antes de eles irem eu o ouvir conversando na cozinha sobre terem de resolver algo aqui, que o certo não era ir embora agora, mas que eles não podiam ficar, tinha de voltar para EUA. Eu fiquei completamente confusa, e os interrompi perguntando o que acontecia, eles se enrolaram e inventaram algo para me dizer, eu não engoli o que foi dito e queria perguntar sobre isso novamente, mas ignorei a vontade.
Quando a chamada chega ao fim eu me viro e vejo Niall, ele dorme como um anjo, está tão sereno que me dá uma pena de ter que acorda-lo. Mas o tenho que fazer assim que vejo que são 22h quase 23h.
Inclino-me sobre ele na cama e o desperto com um selinho longo em seus lábios, e me afasto o encarando, ele sorrir de forma encantadora antes de abrir seus olhos e me olhar intensamente com aqueles olhos azuis tão claros quanto os dias de sol.
- Gosto de acordar assim, deveria ser mais frequente. – sua voz sai embargada do sono e isso me faz sorrir e lhe beijar novamente. E ainda não posso crer em tudo que está acontecendo com agente. Não é nada que eu planejei e isso é tão louco de minha parte.
- Acho que já está na hora de você ir.
- Hm... Que horas são?
- Quase 23h.
- Tudo isso?! – ele diz a dá um pulo da cama no mesmo instante ficando sentado. – dormimos tanto assim?
Confirmo com a cabeça também surpresa com isso, tudo culpa do cansaço.
- Eu realmente tenho de ir, mesmo querendo ficar aqui com você. – sei que meu rosto ruboriza no momento que ele acaricia minha bochecha com um sorriso encantador. – Você não tem ideia do quanto gosto de você. Vem cá.
Ele me puxa para seu colo enquanto ainda me olha nos olhos.
- Sabe... Vou sentir sua falta quando viajar.
- Não será por muito tempo.
- Eu sei... Mas eu vou sentir. – faço bico para ele como se o fosse beijar por ele está com o rosto inclinado, mas isso o faz rir por não o beijar. – Má.
- Nem sou. Sou boa até demais.
- Vamos fingir que ambos acreditamos nisso? – rio por suas palavras e saio de seu colo. – Mas pode ter certeza, não me incomodo com isso.

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